OPINIÃO: Apesar dos sinais da crise energética terem evoluído no mundo todo, a Romi conseguiu registrar um bom resultado no 4T21, mesmo considerando a influência da Covid-19 ainda interferindo na plena retomada da economia global. Isto pode ser observado pela melhora de seu faturamento e geração operacional de caixa no trimestre. Ainda mantemos uma visão de que com a retomada da economia, deveremos observar uma evolução da receita e de margens nos próximos trimestres, sustentado pelo aumento na carteira de pedidos e consequentemente de faturamento, que está relacionado com as expectativas de aumento na demanda por investimentos em infraestrutura / máquinas e bens de capital. Os melhores trimestres sazonalmente são o 2Trim e o 3Trim de cada ano. No momento, estamos recomendando a compra para a ROMI3, com preço alvo de R$ 25,00 e 62% de potencial de valorização. A ROMI3 está negociando a uma relação EV/Ebitda 2022 de 8x.
RECEITA LÍQUIDA: No 4T21, a receita líquida foi de R$ 443 milhões, 21% superior ao 3T21 e 23% superior ao 4T20. com destaque para as Unidades de Negócio Máquinas Romi e Fundidos e Usinados. (i) Em Máquinas Romi, a receita líquida foi de R$ 227,0 milhões no 4T21, com aumento de 28% quando em relação ao 4T20, reflexo da recuperação do volume de pedidos no mercado doméstico a partir de junho/20 e da retomada gradual dos pedidos no mercado externo em 2021. (ii) Em Máquinas Burkhardt+Weber, em Reais, a receita líquida foi de R$ 119 milhões, + 10,5% superior ao observado no 4T20, mesmo impactada pela pandemia na Europa. (iii) Em Fundidos e Usinados, a receita líquida foi de R$ 97 milhões no 4T21, o que representa um crescimento de 28% em relação ao 4T20, devido à continuidade dos negócios relacionados às peças fundidas e usinadas de grande porte para o setor de energia e da retomada dos demais segmentos atendidos por esta unidade.
Romi 4T21