BRF Brasil (BRFS3), uma das maiores companhias alimentícias do mundo, pode ser uma boa aposta!
A BRF Brasil atua no mercado alimentício há 83 anos, mas a partir de 2009, com a fusão das empresas Sadia e Perdigão, passou a ser uma das maiores companhias do setor alimentício do mundo. A companhia é líder global de exportação de proteína animal e produz alimentos que são consumidos em mais de 150 países distribuídos.
Além disso, a companhia BRF conta com um amplo portfólio de 30 marcas. Além das gigantes Sadia e Perdigão também fazem parte do grupo: Qualy; Paty; Dánica; Bocatti; Vienissima; Speedy Pollo; Golden Foods; Grabits; entre outras.
Devido ao modelo de negócios Glocal (movimento baseado na globalização, mas respeitando as especificidades de cada local), as marcas são trabalhadas de formas diferentes em cada país.
Somente no Brasil a BRF conta com mais de 88 mil colaboradores, 20 centros de distribuição, 35 unidades produtivas e 1 centro de inovação. Porém não é só no território nacional que a empresa possui grande quantidade de ativos, muitos outros estão espalhados entre: América Latina; Ásia; Europa e Eurásia; Oriente Médio; e África.
Contudo, além seus próprios colaboradores a companhia conta também com o apoio de outros 13 mil produtos integrados, mais de 30 mil fornecedores (4 mil apenas de grãos, farelos e óleos) e 240 mil clientes espalhados pelo mundo.
Resultados do Segundo trimestre de 2017
O setor de alimentos têm sido um dos mais prósperos do país e chegou a ser o setor mais impactante na redução do IPCA divulgado para agosto. Contudo, esse fato não foi o suficiente para empresa pudesse apresentar resultados em excelência.
Fatores como Juros líquidos, Juros, correção monetária variação e outros trouxeram danos para a empresa que operou no segundo trimestre deste ano com prejuízo líquido de R$167,3 milhões.
Já a receita líquida consolidada (ROL) totalizou R$8 bilhões, representando um aumento de cerca de 2% em relação ao primeiro trimestre deste mesmo ano.
A melhora na ROL pode ser explicada principalmente pela melhora na performance operacional no mercado internacional. O volume total da empresa também apresentou expansão, aumentando 1% em na comparação entre trimestres. Sobretudo, esse aumento pode ser explicado pelos maiores volumes na Ásia e na Turquia.
Nesse mesmo sentido o preço médio em reais também aumentou em 1,8% na mesma comparação.
Além disso a empresa conseguiu atenuar alguns eventos que impactavam negativamente os custos trimestrais. Assim, a margem bruta também apresentou expansão de 1,9% frente ao primeiro trimestre de 2017.
A Margem Bruta atingiu patamar de 20,5%. Enquanto isso o lucro bruto cerca de 13, pontos percentuais na comparação trimestre a trimestre. A Margem EBTIDA também apresentou uma melhora em relação ao trimestre anterior (+13,7%) e chegou a R$575,1 milhões no 2T17.
Nesse contexto, apesar da piora de alguns indicadores na empresa, acredita-se que a longo a prazo a empresa possa voltar a ostentar melhores indicadores. Sobretudo, espera-se uma melhora baseada no aumento do volume da companhia.
Além disso, possui outros pontos positivos que nos fazem crer no sucesso da empresa. A saber:
- Marcas fortes de muito renome, tanto no cenário nacional quanto no internacional;
- Sistema de logística qualificado e bem integrado ao longo do processo produtivo, incluindo centros produtivos próximos à canais de escoamento;
- Alto grau de internacionalização que mitiga os riscos de concentração;
- A empresa é atenta aos seus produtos, retirando do seu portfólio produtos não rentáveis e sempre buscando inovação.
Recomendação de Compra e melhor momento de entrada
Diante do contexto e dos pontos positivos apresentados, faz-se recomendação das ações da BRF Brasil (BRFS3). Sobretudo com expectativa para resultados no médio prazo (período de 5 a 90 dias), sobretudo porque as flutuações da empresa têm apresentado formato marcado por picos e vales, mas cada vez atingindo patamares mais altos.
Os ativos da BRFS3 atuaram em queda na última cotação (6 de outubro) e fecharam o dia cotados a R$ 46,22, valor próximo ao valor do primeiro suporte estimado em R$45,90. A esse preço muitos acionistas estão dispostos a comprar esses ativos pressionando a demanda, gerando aumento dos preços.
Em outro cenário, caso os preços atinjam o patamar na casa de R$48,80 (valor da primeira resistência) a tendência pode ser revertida, pois a este preço muitos agentes estarão dispostos a vender seus ativos. Caso a resistência seja superada a tendência de alta deve ser reforçada.
Nesse cenário, recomenda-se as ações da BRF Brasil BRFS3 tanto no curto quanto no médio prazo.
Kleberson
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